A importância do AEE na construção de
saberes dos alunos com NEE
Ana Wilma Silva dos Santos
Compreender
o papel do professor de Educação Especial nas políticas de perspectiva
inclusiva ainda é um desafio em minha prática pedagógica, pois é um percurso
longo que tenho a percorrer. Sei que não há fórmulas secretas, porém, através
da reflexão e troca de experiências e reconhecimento das diferenças, venho
constituindo minha prática. Essas situações vêm possibilitar eu ver e rever as
estratégias utilizadas no tocante ao atendimento Educacional Especializado.
As
discussões e trocas de experiências permeiam nossos planejamentos pedagógicos
com temas específicos de educação especial, são ouvidas as angústias e questionamentos
do saber e fazer pedagógico. Os estudos
e o envolvimento significativo do professor da sala regular, do professor de
AEE e da família vêm possibilitando a construção de uma prática pedagógica
diferenciada e mais significativa.
Nessa
compreensão, o professor precisa ter a inclusão como um valor e não como um
procedimento, pois, o nosso papel transcende o de um organizador de estratégias
didáticas. A peça chave é o comprometimento com o cuidado autêntico, ou seja,
atenção, carinho, zelo, dedicação, enfim envolvimento afetivo e empatia com o
outro.
É
importante ressalta a contribuição da Universidade Federal do Ceará com a
oferta da disciplina Atendimento Educacional Especializado para alunos, do
Curso de Formação de Professores para o Atendimento Educacional Especializado, busca
discutir aspectos relevantes acerca das medidas de caráter legislativo, social
e educacional. O estudo de caso é um aliado para a elaboração do plano do AEE,
possui aspectos relevantes para o desenvolvimento do trabalho do professor do
AEE, pois me ajudou a reconhecer as necessidades e habilidades do
aluno. Ao identificar certas necessidades do aluno e reconhece também as suas
potencialidades, partir de ambas e comecei a organizar o meu plano de
atendimento.
O
Plano do AEE contribui de forma significativa para a aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos. O mesmo possibilita avaliar a funcionalidade e a
aplicabilidade dos recursos educacionais e de acessibilidade na sala de
aula comum do ensino regular, bem com refazer o plano para o aluno caso não esteja
garantindo a participação do mesmo nas atividades escolares.